Escoliose consiste em uma deformidade músculo-esquelética comum que pode ser classificada etiologicamente em idiopática, neuromuscular e congênita, tendo também casos de não usuais além destes (neurofibromatose, síndromes, tumores, etc). A idiopática geralmente se manifesta na infância, antes dos 3 anos de idade, na juventude, entre 4 e 10 anos de idade e na idade adulta, após os 10 anos de idade. A escoliose idiopática infantil é mais freqüente em meninos e a curva primariamente torácica e de convexidade ocorre à esquerda. Já á juvenil pode apresentar múltiplos padrões de curva, mas é mais comum uma convexidade à direitas sendo mais progressiva no adolescente
Diagnóstico
Para diagnóstico, enquanto clínico se procede uma inspeção minuciosa com o paciente, por meio do teste de Adams que consiste em fletir o tronco e manter os joelhos esticados, para que se evidencie com mais clareza a presença de gibosidades torácicas ou lombares, além disso podem ser solicitadas radiografias e tomografia Computadorizada e Ressonância Nuclear Magnética para uma melhor noção das características espaciais da curva da doença, além de exames complementares que também podem se fazer necessários.
Tratamento
O tratamento pode ser do tipo conservador, baseado na observação e na ortetização com colete; Cirúrgico, quando baseado na história natural da deformidade e o potencial de complicações que ela trará para a vida adulta do paciente (indicado quando há geralmente progressão da curva em crianças em crescimento; deformidade > 40-45°; dor incontrolável com tratamento conservador; lordose torácica e cosmética inaceitável); E outras formas também possíveis de gratar as escolioses As formas de tratamento da incluem gesso ou órteses para interrupção de progressão, seguidos de artrodese tardia; tração pré-operatória seguida de artrodese e instrumentação subcutânea sem fusão.
Dr. Jim Cantisani
Neurocirurgião
CRM/PB 7765 | RQE 5078
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